enquanto dormimos acordados, tudo trabalha em silêncio, dos amores às dores. não podemos controlar nada que se faz à pouca luz da penumbra. aceitamos o que não vemos e brigamos pelo que vemos, na tentativa de exercer algum poder de interferência, alguma mudança no esquema que não temos acesso, porque desconhecemos como foi engendrado. ou aceitamos que não mudamos nada ou aceitamos que para mudar ou não um evento é preciso ter consciência do processo em que ele foi gerado. nem tudo, eu diria que a maior parte, pode ser mudado pela ação do pensamento positivo ou pela luta, seja ela pacífica ou armada, porque não estamos treinados à altura para fazer isso. apenas nos enganamos e somos vítimas de uma coisa chamada de esquecimento.
virginia finzetto