o que suspeitar do que odeias
o que odiar em qualquer desfeita
que não o joio que semeias
o que pensar sobre o tempo
o que temporizar desses planos
o que planejar em cada evento
que não a ilusão dos enganos
o que discorrer sobre a morte
o que morrer em cada lance
o que lançar da tua sorte
que não a única chance
o que anotar sobre os estímulos
o que estimular em tua firmeza
o que afirmar entre esses túmulos
que não o mantra da pureza
o que levantar sobre a pauta
o que pautar para a escrita
o que escrever em tua minuta
que não o epitáfio dessa cripta
o que falar sobre os amores
o que amar em tua lembrança
o que lembrar a esses atores
que não a inocência da criança
o que dizer sobre a procura
o que procurar nessa espera
o que esperar de tanta jura
que não o amor de outra esfera
virginia finzetto