Quando a
cegonha se anuncia
surge a
dúvida: nomear.
Pra quê?,
pergunto eu, se no final
vem um
anjo sem sexo,
uma nota
musical.
Dora é Dó,
Regina é ré,
Michelle é
mi, Fábio é fá,
Solange é
sol, Laura é lá,
Simone é
si...
E nessa
espiral,
oitava
abaixo, oitava acima,
de bemóis
e sustenidos,
tem mais:
tem mais:
má, mel,
vi, cá, já, ju, gi,
cris, li,
mô, ti, gê, lu, rá, di...
e outras notas que
tais. Virginia Finzetto
Repetindo meu comentário: com muitas oitavas acima, "vi" é nota mil!
ResponderExcluirComo sempre digo, fazer poesia é também brincar seriamente com as palavras. E vc é uma grande brincalhona!
Grata, amigo! abraços
ResponderExcluirA cegonha traz no bico o som da vida
ResponderExcluirLegal!
ResponderExcluirVi dá vida às notas.
ResponderExcluirAdoro seus jogos de palavras!!!
Beijos , sócia
Já De ;)