eu gosto de certas pessoas como gosto de alguns temperos. não é que não as aprecio, só que para amá-las não pode ser muito, nem um certo tanto ou suficiente. tem que ser infinitesimalmente pouco, porque só assim aparece o realce que elas conferem aos sabores outros às quais se combinam. assim como coentro e cominho, tem gente que de intensa é um porre, mas sem elas eu sinto muito de uma sofrível presente ausência.
virginia finzetto