leio minha sorte no casco de um cágado. à luz do dia, seus relevos revelam aos meus olhos linhas de um destino tortuoso, mas, à noite, acaricio o bicho como um pet e leio em braile apenas veredas felizes que eletrizam de esperança meu coração. nada tem autoridade para dar sentido a quem quer que seja sem seu consentimento, pois ninguém está dispensado da diversão que é fazer uma escolha. para os irresponsáveis, segue uma vida de adivinhações e lamentos, mas eu sigo escolhendo o que deve acontecer.
virginia finzetto
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