quero exercer minha opinião como uma artista que saiu de cena, que tirou a fantasia, que varreu os confetes e que sente a dor de um beliscão e o hálito da saliva alheia sem etiquetar sensações com um preço. quero ser apenas alguém comum, que não coloca algema em ideias, por sentir que essas entram e logo voam, como seres livres que são, e não lhe pertencem. quero ser como elas, acolhidas e logo soltas em seguida, sem muita explicação.
virginia finzetto
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